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Menino Geraldo da Escola Estadual Sebastião Patrus

“O menino Geraldo e as pedrinhas nos tanques de guerra”

Nunca foi tarefa fácil passar no exame de seleção e conquistar uma vaga no Estadual, como é carinhosamente chamada a Escola Estadual Sebastião Patrus de Sousa, em Juiz de Fora. O menino Geraldo, um dos sete filhos do sapateiro, precisou tentar duas vezes até conseguir, em 1966.

Tempos difíceis e de chumbo: auge da ditadura militar no Brasil.

Mas a pureza da infância lhe permitiu driblar a repressão. Fosse pegando carona no bonde, soltando papagaio ou vendendo doces da avó para os operários nas obras do novo prédio do Estadual.

Onde Geraldo também moldou sua postura crítica, seja escrevendo uma redação sobre a Guerrilha do Araguaia ou jogando umas pedrinhas nos tanques de guerra.

Seu maior aprendizado talvez tenha sido não transformar o significado da palavra “respeito” em sinônimo de “submissão”. Tem orgulho disso, assim como de seu passado como ex-aluno do Estadual, apaixonado que é pela escola até os dias de hoje.

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