PROJETO MORADORES - A HUMANIDADE DO PATRIMÔNIO

Somos muitas(os). Somos narrativas. Somos memórias. Somos parte de uma cidade viva.

Atuamos pela democratização do acesso à cultura, com o objetivo de valorizar as memórias e as histórias das pessoas, sejam elas anônimas ou mestres do saber, como sendo o maior patrimônio que uma cidade ou território podem ter já que uma cidade só é viva e tem alma quando contamos nossas histórias.

Era o ano de 2012...

Quando a NITRO Histórias Visuais criou o Moradores – A Humanidade do Patrimônio. O nosso projeto é uma ocupação do espaço público por meio da integração de atividades artísticas diversas (Fotografia, Cinema, Literatura e Contação de Histórias) e ações educativas (Memória, Patrimônio e Pertencimento). Até 2024, realizou 34 etapas, passando por cinco estados brasileiros (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco). Tendo sido o vencedor do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a maior premiação para projetos, ações e programas de valorização do Patrimônio Cultural do Brasil, concedida pelo IPHAN, em 2022.

Tudo começa...

quando uma a nossa Menina de Panos Brancos (uma tenda de ouvir e contar histórias) é montada em uma praça pública e as pessoas são convidadas a serem fotografadas e a contarem suas histórias. 

Assim, apresentamos um mapeamento afetivo e social protagonizado por quem mantém vivas as cidades. 

As pessoas e suas histórias de amor com seus territórios são a nossa maior inspiração.

Todo o material documentado é então transformado em produtos culturais que voltam para a própria comunidade. Exposições de retrato em grande formato, filmes documentários, varais fotográficos, catálogos de histórias, oficinas culturais e uma Plataforma Digital de armazenamento de fotos e depoimentos.  

Todas as ações são oferecidas de forma integralmente gratuita com acesso irrestrito a todas as pessoas. 

Nossas diretrizes perpassam por:

Valorizamos as diversidades das gentes em suas muitas camadas de ser o que se é!

Na medida em que estabelece diálogos diretos com a população local, o projeto cria espaços e oportunidades de reconhecimento da importância que as histórias individuais assumem no tecer da rede social que estrutura a força de nosso país. 

De 2012 a 2024, já realizamos 34 exposições, sendo uma fora do país, no Uruguai; 6.000 pessoas foram fotografadas e entrevistadas. Alcançamos um público de 6 milhões de visitantes em nossas exposições e ambientes digitais.

Somos continuidade. Somos identidades. Somos representatividade. 

Neste movimento, continuamos realizando novas etapas em territórios diversos e colocamos em prática um novo braço do Projeto Moradores – A Humanidade do Patrimônio.

Após 12 anos de estrada, no ano de 2024, expandimos nossas frentes de atuação agora tendo o organismo escola como ponto de partida. Uma escola é construída por memórias. Ao pisar no território escolar, somos invadidos por uma série de lembranças que compõem o muito da história que carregamos ao longo da vida. 

Criamos então uma nova vertente do projeto: MORADORES | EDUCAÇÃO.